Fonte: https://youtube.com
domingo, 6 de abril de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
AVALIAÇÃO DO QUADRIL: testes, manobras e patologias
Em anatomia, o quadril (português brasileiro) ou anca (português europeu) é a projeção óssea do fêmur que é conhecida como o trocânter maior, e os músculos e gorduras na região. A articulação do quadril é a articulação entre o fêmur e o acetábulo da pelve, e sua principal função é suportar o peso, equilibrar o corpo em posturas estáticas (de pé) e dinâmicas (caminhando ou correndo), proteger o sistema reprodutor e a parte inferior do sistema digestivo.
A articulação do quadril é uma diartrose (articulação sinovial), do tipo esferóide (esferoidal), ou seja, possui cápsula articular, a qual possui líquido sinovial.
Os principais ligamentos que ajudam a manter a estabilidade desta articulação são: ligamento iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral.

COXARTROSE
- Dor reproduzida por rotação passiva do quadril
- Hipersensibilidade sobre a cápsula anterior do quadril
- Dor reproduzida pelo teste de Stinchfield
- Restrição do arco de movimento (a rotação é habitualmente a primeira a ser afetada)
- Claudicação abdutora (casos mais avançados)
- Desigualdade no comprimento dos membros inferiores (se houver contratura em abdução)
FRATURA DE QUADRIL
- Rotação lateral e encurtamento do membro (fraturas com desvio dos fragmentos)
- Hipersensibilidade sobre a cápsula anterior do quadril ou na região intertrocantéric
- Teste de Stinchfield doloroso ou impossível de realizar
Teste de Flexão Resistida do Quadril de Stinchfield
Definição: Reprodução de dor em um padrão típico relacionada com a inervação sensitiva do quadril (virilha, nádega, coxa, ou joelho) com resistência a flexão ativa do do quadril.
Manobra: A partir de uma posição supina com o joelho estendido, o paciente é solicitado para elevar a perna ativamente, enquanto é adicionada resistência manual suave pelo examinador.
Resposta normal: O paciente não refere nenhuma dor e pode usar força total para elevar a perna.
Resposta positiva: Reprodução de dor típica em um padrão relacionado com a inervação sensorial do quadril (coxa, virilha, nádega ou do joelho), por vezes associada à fraqueza rendimento. O padrão de referência de dor no quadril ocorre por meio de irradiação para as porções de distribuição sensorial dos nervos obturador, femoral e ciático.
FRATURA OU RUPTURA DA PELVE
- Dor em resposta aos testes de compressão da pelve ( teste de compressão lateral da pelve, teste de compressão anteroposterior da pelve, teste de estresse da sínfise púbica)
- Dor produzida no teste de Patrick ou no teste de Gaenslen (especialmente para a articulação sacroilíaca)
- Hipersensibilidade da sínfise púbica, crista ilíaca ou articulações sacroilíacas
DISFUNÇÃO DA ART. SACROILÍACA
- Dor reproduzida pelo teste de Patrick ou pelo teste de Gaenslen
- Dor aumentada sobre a articulação sacroilíaca
LUXAÇÃO ANTERIOR DO QUADRIL
- Possível lesão associada do nervo femoral ( fraqueza do músculo quadríceps)
- Quadril mantido em posição de leve flexão, abdução e rotação lateral
LUXAÇÃO POSTERIOR DO QUADRIL
- Quadril mantido em posição de flexão, rotação medial e abdução
- Possível lesão concomitante do nervo ciático (fraqueza da dorsiflexão e flexão plantar do tornozelo)
DISTENSÃO DOS MÚSCULOS POSTERIORES DA COXA
- Sinal do tripé anormal
- Restrição da extensão do joelho e da elevação da perna estendida
- Equimose ( frequente)
- Massa palpável nos músculos posteriores da coxa lesados (lesões mais graves)
- Hipersensibilidade localizada e aumento de volume no local da lesão
DISTENSÃO OU CONTUSÃO DO MÚSCULO QUADRÍCEPS
- Hipersensibilidade e aumento de volume da área afetada do músculo quadríceps
- Fraqueza da contração do músculo quadríceps
- Restrição do joelho, particularmente quando o quadril está estendido
- Massa palpável no músculo quadríceps ( distensões mais graves)
- Calor e consistência firme no músculo quadríceps (miosite ossificante iminente!)
MERALGIA PARESTÉSICA
(Compressão do Nervo Cutâneo Femoral Lateral)
- Sintomas reproduzidos por pressão ou percussão medialmente à espinha ilíaca anterossuperior
- Alteração da sensibilidade sobre a face anterolateral da coxa
TENDINITE DO MÚSCULO PIRIFORME
- Dor aumentada à palpação profunda, próximo ao trocanter maior do fêmur
- Dor reproduzida pelo teste do piriforme
TENDINITE DO MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO
- Dor exacerbada próximo à prega glútea na face inferior do músculo glúteo máximo
- Dor reproduzida pelo teste de Yeoman
Testes para diagnóstico da dor sacroilíaca:
Teste de Patrick estressa o quadril e as articulações sacroilíacas.
Um teste positivo produz dor nas costas, nádegas, ou na virilha.
Teste de Gaenslen é realizado com o paciente deitado (de costas).
A articulação do quadril é flexionada ao máximo de um lado, e, a do lado do quadril oposto é estendida.
Esta manobra destaca ambas as articulações sacroilíacas simultaneamente.
Teste de Yeoman enfatiza a articulação sacro-ilíaca, estendendo a perna e girar o ílio.
Um teste positivo produz dor na parte de trás da articulação sacro-ilíaca.
TENDINITE DO MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO
- Hipersensibilidade proximal ao trocanter maior
- Dor reproduzida por abdução contra resistência do quadril
BURSITE DO GRANDE TROCANTER DO QUADRIL
- Dor exacerbada à palpação sobre a face lateral do trocanter maior
- Crepitação ocasionalmente percebida com a flexo-extensão do quadril
- Tensão do trato iliotibial demonstrada pelo teste de Ober (variável)
Teste de Ober: este teste serve para verificar se o paciente tem encurtamento do músculo tensor da fáscia lata (TFL).
Manobra: paciente em decúbito lateral, com o quadril fletido, examinador faz a abdução e uma extensão do quadril depois solta a perna, se o paciente manter a perna elevada o teste é positivo para encurtamento do músculo tensor da fáscia lata.
ENCURTAMENTO DOS MÚSCULOS POSTERIORES

Encurtamento dos músculos posteriores
A ação dos músculos espinhais posteriores empurra e comprime a coluna lombar para trás, levando a pelve à anteversão, com tendência à horizontalização do sacro. A fim de realizar um exame detalhado, é conveniente suprimir a lordose lombar, colocando a tensão nos músculos posteriores.
Para verificação do encurtamento dos músculos posteriores devemos:
1) Colocar o indivíduo inclinado para frente, com os pés juntos, suprimindo a lordose lombar, uma vez que a região lombar se coloca em cifose. É importante que os joelhos estejam bem estendidos.
2) Enquanto o indivíduo fica inclinado à frente, pode-se observar o encurtamento dos músculos posteriores dos músculos inferiores (músculos curtos do pé, posteriores do joelho, isquiotibiais e glúteos) e também a liberdade deixados por esses músculos no quadril durante a flexão anterior. Esses encurtamentos se observam em uma abertura do ângulo tibiotarsico.
3) Mas essa posição não permite, em alguns casos, definir o encurtamento dos músculos da cadeia posterior no seu conjunto. Para isso, é necessário solicitar ao indivíduo inclinado para frente que realinhe as regiões lombar, escapular e cervical.
Os indivíduos com músculos posteriores pouco encurtados, ao ficar nessa posição, apresentarão o ângulo coxofemural fechado, ou seja, de aproximadamente 90 graus, ficando a coluna quase na horizontal.
Ao contrário, um indivíduo com os músculos posteriores muito encurtados mostrará dificuldade em manter uma angulação próxima aos 90 graus, e seus músculos serão mais curtos no tronco com tendência à verticalização.
(FONTE:
http://www.facafisioterapia.net/2012/04/encurtamento-dos-musculos-posteriores.html)
VEEEEM MULHERADA!!!!
ULTRASSOM, UMA TÉCNICA PARA ACABAR COM CELULITE
Olha só, quem disse que as ditas cujas eram caso perdido mesmo? Calma, podemos explicar!O fibro edema gelóide (FEG) popularmente conhecida como celulite é um problema estético que provoca mudanças no aspecto e função da pele, podendo levar a quadros álgicos na área acometida e também perda da auto-estima.
O ultra-som é indicado para prevenir, tratar e amenizar casos de fibroses pós cirúrgicas, celulites aderidas e gorduras localizadas, cicatrizes aderentes, edemas e hematomas pós cirúrgicos e inchaços acelerando e cessando mais rapidamente esses processos.
O tempo de tratamento pode variar de pessoa para pessoa e do grau em que se encontra a celulite, gordura localizada, edema e hematoma pós cirurgico. Para o tratamento ter um excelente resultado é indicado fazer de 15 a 20 sessões (2 sessões por semana), o tratamento completo dura cerca de 2 meses. O minimo de sessões recomendadas são 10 sessões. O ultra- som pode e deve vir acompanhado de uma drenagem linfática, para ajudar a eliminar o liquido e gordura que foram quebrados, no tratamento com o ultra-som. O ultra-som também pode ser combinado com sessões de massagem modeladora, turbinada e redutora, para potencializar ainda mais a quebra da celulite e redução de medidas.
A área de fisioterapia e estética vem atuando no sentido de corrigir as disfunções estéticas. Esta área dispõe de recursos que trabalham no sentido de restaurar a aparência, sem comprometer a saúde das mulheres.
Do ponto de vista clínico, a celulite é definida como uma inflamação supurativa, edematosa, alastrante, difusa, aguda dos tecidos subcutâneos e algumas vezes do músculo que pode ser associada com formação de abscesso.
I – É visível apenas através de uma biópsia;
II – A irregularidade pode ser observada por meio de compressão ou contração muscular;
III – Apresenta típico aspecto casca de laranja e pode evoluir para a de grau IV;
IV – Os nódulos são maiores e dolorosos, deixando a pele fortemente ondulada.
II – A irregularidade pode ser observada por meio de compressão ou contração muscular;
III – Apresenta típico aspecto casca de laranja e pode evoluir para a de grau IV;
IV – Os nódulos são maiores e dolorosos, deixando a pele fortemente ondulada.
O ultrassom é uma das principais técnicas de tratamento terapêutico no FEG, pois emite vibrações sonoras de alta freqüência, que no tecido irá causar um atrito nos complexos celulares, produzindo uma micro-massagem, tendo como consequência aumento do metabolismo celular e quebra do FEG. Entre as ações e efeitos importantes encontra-se a melhora da circulação, do edema, síntese de fibroblastos e fibras colágenas; orientação das fibras colágenas.
De acordo com alguns estudos, observa-se que o gel é o meio que melhor transmite a onda ultrassônica, sendo, portanto, o agente de acoplamento de US mais indicado.
TESTES FUNCIONAIS
PROPORCIONA REFERÊNCIA PARA AMPLITUDE DE MOVIMENTOS, FORÇA E ARCOS DOLOROSOS.
- Bloqueio articular: somente na articulação
- Amplitude ativa de movimento: observar o grau
- Contra indicações para realização de testes: presença de locais com fraturas de tecidos moles recém reparados.
OBS: esperar 10 ou 15 dias para melhorar o edema.
Descrição
Os Testes Funcionais são fundamentais para o entendimento e para a compreensão das condições cinesiológicas Funcionais do paciente ou do avaliado. Estes Testes servem para serem utilizados nas avaliações clínicas e consultoria especializada como os casos de: laudos cinesiológico-funcional,perícia judicial e assistência técnica judicial. Dentro do contexto pericial, a distinta definição e orientação quanto aos Testes Ortopédicos e Testes Funcionais são ainda mais importantes, pois a compreensão e entendimento dos Testes Ortopédicos e principalmente a clareza dos resultados tem que estar muito bem lapidados pelo fisioterapeuta, para não ocorrer o risco do erro. Erro este que dentro do campo pericial é fatal, pois pode trazer grandes consequências para o profissional e principalmente para a nossa profissão. (fonte:http://www.ciadoslivros.com.br/testes-ortopedicos-funcionais-para-fisioterapia-p541117/)
A INSPEÇÃO (MTA)
- A inspeção tem o ínicio tão logo o paciente entra na sala
- Observar marcha e postura
- Avaliar qualquer deformidade macroscópica ou lesão evidente
- Sinais de fratura de luxação
- Inchaço
- Simetria bilateral
- Mudança da cor (equimose/roxeado)
- Infecção
MTA- FICHA DE AVALIAÇAO

- identificação do paciente
- idade
- sexo
- estado civil
- nacionalidade
- religião
- escolaridade
- profissão
QUEIXA PRINCIPAL: escrever e analisar o que o paciente descrever
Historia da moléstia atual: formulação de perguntas
- Localização da dor (aguda ou crônica)
- Determinar o mecanismo da lesão e inicio dos sintomas
- Determinar som ou sensação associada ao momento da lesão
- Macro traumatismo (acidente traumático) ou micro traumatismo ( trauma causado devido a rotina de trabalho)
- Descrição dos sintomas (característica e intensidade)
- Considerações sobre provocação ou abrandamento da dor
- Sequência temporal dos sintomas, ritmo e período
- Sintomas associados
HISTÓRIA PROGRESSA
- Doenças comuns da infância
- Procedimentos cirúrgicos e internações
- Medicamentos, alergias
- Lesões prévias relevantes nos segmentos envolvidos e não envolvidos
- Traumatismos
HISTÓRIA FAMÍLIAR
- Colher informações referentes a doenças como diabetes, hipertensão, neoplasias cardiopatias, doenças mentais, alcoolismo entre outros.
- Nível educacional
- História ocupacional
- Estrutura e suporte familiar
- Hábitos, dieta e exercícios, fumo, álcool, uso de drogas etc.
- Problemas e hábitos de vida
MTA EM FISIOTERAPIA
Bom, amanhã é dia de provinha de MTA então enquanto estudo vou expor aqui um pouco mais sobre Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia.
Introdução:
É uma compreensão apropriada da estrutura e funções do corpo. Inclui a relação entre essas partes na produção dos movimentos normais/biomecânica.
Em caso de lesão:
- movimentos anormais, pato mecânica
- são movimentos e forças anormais produzidos pelo corpo, ocorrentes secundariamente a algum traumatismo.
- adotar um modelo padronizado de avaliação
- buscar sempre conduzir avaliação sistematicamente
- obter eficiência e consistência nos procedimentos e métodos utilizados.
-inspeção: processo de observação
-técnicas: inspeção completa e sistêmica de cada parte do corpo
Inspecionar cada área como:
-tamanho
-forma
-cor e simetria
-posição e presença de qualquer anormalidade
Pessoal, é muito importante comparar cada área com a mesma área do lado oposto do corpo.
PALPAÇÃO:
Avaliações com o uso do sentido do tato
-resistência
-elasticidade
-aspereza
-textura
-mobilidade
-temperatura
Inauguração
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Estou de volta ao mundo dos blogs desta vez pra falar sobre o amor da minha vida, a profissão que escolhi.
Pra quem não me conhece, meu nome é Maysa Martini, 21 anos, paulista e estudante do 3º ano no curso de Fisioterapia (5º período).
Irei me empenhar ao máximo para agradar a todos que visitarem minha página, sobretudo profissionais e universitários na área da saúde.
Sejam muito bem vindos!!
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