quarta-feira, 2 de abril de 2014

EU QUERO!!!


AVALIAÇÃO DO QUADRIL: testes, manobras e patologias


Em anatomia, o quadril (português brasileiro) ou anca (português europeu) é a projeção óssea do fêmur que é conhecida como o trocânter maior, e os músculos e gorduras na região. A articulação do quadril é a articulação entre o fêmur e o acetábulo da pelve, e sua principal função é suportar o peso, equilibrar o corpo em posturas estáticas (de pé) e dinâmicas (caminhando ou correndo), proteger o sistema reprodutor e a parte inferior do sistema digestivo.
A articulação do quadril é uma diartrose (articulação sinovial), do tipo esferóide (esferoidal), ou seja, possui cápsula articular, a qual possui líquido sinovial.
Os principais ligamentos que ajudam a manter a estabilidade desta articulação são: ligamento iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral.
COXARTROSE
  • Dor reproduzida por rotação passiva do quadril
  • Hipersensibilidade sobre a cápsula anterior do quadril
  • Dor reproduzida pelo teste de Stinchfield
  • Restrição do arco de movimento (a rotação é habitualmente a primeira a ser afetada)
  • Claudicação abdutora (casos mais avançados)
  • Desigualdade no comprimento dos membros inferiores (se houver contratura em abdução)
FRATURA DE QUADRIL
  • Rotação lateral e encurtamento do membro (fraturas com desvio dos fragmentos)
  • Hipersensibilidade sobre a cápsula anterior do quadril ou na região intertrocantéric
  • Teste de Stinchfield doloroso ou impossível de realizar

Teste de Flexão Resistida do Quadril de Stinchfield 
Definição: Reprodução de dor em um padrão típico relacionada com a inervação sensitiva do quadril (virilha, nádega, coxa, ou joelho) com resistência a flexão ativa do do quadril.
Manobra: A partir de uma posição supina com o joelho estendido, o paciente é solicitado para elevar a perna ativamente, enquanto é adicionada resistência manual suave pelo examinador. 
Resposta normal: O paciente não refere nenhuma dor e pode usar força total para elevar a perna.
Resposta positiva: Reprodução de dor típica em um padrão relacionado com a inervação sensorial do quadril  (coxa, virilha, nádega ou do joelho), por vezes associada à fraqueza rendimento. O padrão de referência de dor no quadril ocorre por meio de irradiação para as porções de distribuição sensorial dos nervos obturador, femoral e ciático.
FRATURA OU RUPTURA DA PELVE
  • Dor em resposta aos testes de compressão da pelve ( teste de compressão lateral da pelve, teste de compressão anteroposterior da pelve, teste de estresse da sínfise púbica)
  • Dor produzida no teste de Patrick ou no teste de Gaenslen (especialmente para a articulação sacroilíaca)
  • Hipersensibilidade da sínfise púbica, crista ilíaca ou articulações sacroilíacas
DISFUNÇÃO DA ART. SACROILÍACA 
  • Dor reproduzida pelo teste de Patrick ou pelo teste de Gaenslen
  • Dor aumentada sobre a articulação sacroilíaca
LUXAÇÃO ANTERIOR DO QUADRIL
  • Possível lesão associada do nervo femoral ( fraqueza do músculo quadríceps)
  • Quadril mantido em posição de leve flexão, abdução e rotação lateral
LUXAÇÃO POSTERIOR DO QUADRIL
  • Quadril mantido em posição de flexão, rotação medial e abdução
  • Possível lesão concomitante do nervo ciático (fraqueza da dorsiflexão e flexão plantar do tornozelo)
DISTENSÃO DOS MÚSCULOS POSTERIORES DA COXA
  • Sinal do tripé anormal
  • Restrição da extensão do joelho e da elevação da perna estendida
  • Equimose ( frequente)
  • Massa palpável nos músculos posteriores da coxa lesados (lesões mais graves)
  • Hipersensibilidade localizada e aumento de volume no local da lesão
DISTENSÃO OU CONTUSÃO DO MÚSCULO QUADRÍCEPS
  • Hipersensibilidade e aumento de volume da área afetada do músculo quadríceps
  • Fraqueza da contração do músculo quadríceps
  • Restrição do joelho, particularmente quando o quadril está estendido
  • Massa palpável no músculo quadríceps ( distensões mais graves)
  • Calor e consistência firme no músculo quadríceps (miosite ossificante iminente!)
MERALGIA PARESTÉSICA
(Compressão do Nervo Cutâneo Femoral Lateral)
  • Sintomas reproduzidos por pressão ou percussão medialmente à espinha ilíaca anterossuperior
  • Alteração da sensibilidade sobre a face anterolateral da coxa

TENDINITE DO MÚSCULO PIRIFORME
  • Dor aumentada à palpação profunda, próximo ao trocanter maior do fêmur
  • Dor reproduzida pelo teste do piriforme

TENDINITE DO MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO
  • Dor exacerbada próximo à prega glútea na face inferior do músculo glúteo máximo
  • Dor reproduzida pelo teste de Yeoman


Testes para diagnóstico da dor sacroilíaca:
Teste de Patrick  estressa o quadril e as articulações sacroilíacas.
 Um teste positivo produz dor nas costas, nádegas, ou na virilha.
Teste de Gaenslen é realizado com o paciente deitado (de costas).
A articulação do quadril é flexionada ao máximo de um lado, e, a do lado do quadril oposto é estendida.
Esta manobra destaca ambas as articulações sacroilíacas simultaneamente.
Teste de Yeoman enfatiza a articulação sacro-ilíaca, estendendo a perna e girar o ílio.
 Um teste positivo produz dor na parte de trás da articulação sacro-ilíaca.
TENDINITE DO MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO
  • Hipersensibilidade proximal ao trocanter maior
  • Dor reproduzida por abdução contra resistência do quadril
BURSITE DO GRANDE TROCANTER DO QUADRIL
  • Dor exacerbada à palpação sobre a face lateral do trocanter maior
  • Crepitação ocasionalmente percebida com a flexo-extensão do quadril
  • Tensão do trato iliotibial demonstrada pelo teste de Ober (variável)

Teste de Ober: este teste serve para verificar se o paciente tem encurtamento do músculo tensor da fáscia lata (TFL).
Manobra: paciente em decúbito lateral, com o quadril fletido, examinador faz a abdução e uma extensão do quadril depois solta a perna, se o paciente manter a perna elevada o teste é positivo para encurtamento do músculo tensor da fáscia lata.

ENCURTAMENTO DOS MÚSCULOS POSTERIORES

Encurtamento dos músculos posteriores


A ação dos músculos espinhais posteriores empurra e comprime a coluna lombar para trás, levando a pelve à anteversão, com tendência à horizontalização do sacro. A fim de realizar um exame detalhado, é conveniente suprimir a lordose lombar, colocando a tensão nos músculos posteriores.
Para verificação do encurtamento dos músculos posteriores devemos:


1) Colocar o indivíduo inclinado para frente, com os pés juntos, suprimindo a lordose lombar, uma vez que a região lombar se coloca em cifose. É importante que os joelhos estejam bem estendidos.


2) Enquanto o indivíduo fica inclinado à frente, pode-se observar o encurtamento dos músculos posteriores dos músculos inferiores (músculos curtos do pé, posteriores do joelho, isquiotibiais e glúteos) e também a liberdade deixados por esses músculos no quadril durante a flexão anterior. Esses encurtamentos se observam em uma abertura do ângulo tibiotarsico.


3) Mas essa posição não permite, em alguns casos, definir o encurtamento dos músculos da cadeia posterior no seu conjunto. Para isso, é necessário solicitar ao indivíduo inclinado para frente que realinhe as regiões lombar, escapular e cervical.


Os indivíduos com músculos posteriores pouco encurtados, ao ficar nessa posição, apresentarão o ângulo coxofemural fechado, ou seja, de aproximadamente 90 graus, ficando a coluna quase na horizontal.
Ao contrário, um indivíduo com os músculos posteriores muito encurtados mostrará dificuldade em manter uma angulação próxima aos 90 graus, e seus músculos serão mais curtos no tronco com tendência à verticalização.

(FONTE:
http://www.facafisioterapia.net/2012/04/encurtamento-dos-musculos-posteriores.html)

VEEEEM MULHERADA!!!!

ULTRASSOM, UMA TÉCNICA PARA ACABAR COM CELULITE

Olha só, quem disse que as ditas cujas eram caso perdido mesmo? Calma, podemos explicar!


O fibro edema gelóide (FEG) popularmente conhecida como celulite é um problema estético que provoca mudanças no aspecto e função da pele, podendo levar a quadros álgicos na área acometida e também perda da auto-estima.
O ultra-som é indicado para prevenir, tratar e amenizar casos de fibroses pós cirúrgicas, celulites aderidas e gorduras localizadas, cicatrizes aderentes, edemas e hematomas pós cirúrgicos e inchaços acelerando e cessando mais rapidamente esses processos.
O tempo de tratamento pode variar de pessoa para pessoa e do grau em que se encontra a celulite, gordura localizada,  edema e hematoma pós cirurgico. Para o tratamento ter um excelente resultado é indicado fazer de 15 a 20 sessões (2 sessões por semana), o tratamento completo dura  cerca de 2 meses. O minimo de sessões recomendadas são 10 sessões. O ultra- som pode e deve vir acompanhado de uma drenagem linfática, para ajudar a eliminar o liquido e gordura que foram quebrados, no tratamento com o ultra-som. O ultra-som também pode ser combinado com sessões de massagem modeladora, turbinada e redutora, para potencializar ainda mais a quebra da celulite e redução de medidas.
A área de fisioterapia e estética vem atuando no sentido de corrigir as disfunções estéticas. Esta área dispõe de recursos que trabalham no sentido de restaurar a aparência, sem comprometer a saúde das mulheres.
Do ponto de vista clínico, a celulite é definida como uma inflamação supurativa, edematosa, alastrante, difusa, aguda dos tecidos subcutâneos e algumas vezes do músculo que pode ser associada com formação de abscesso.

Tipos:
I – É visível apenas através de uma biópsia;
II – A irregularidade pode ser observada por meio de compressão ou contração muscular;
III – Apresenta típico aspecto casca de laranja e pode evoluir para a de grau IV;
IV – Os nódulos são maiores e dolorosos, deixando a pele fortemente ondulada.
O ultrassom é uma das principais técnicas de tratamento terapêutico no FEG, pois emite vibrações sonoras de alta freqüência, que no tecido irá causar um atrito nos complexos celulares, produzindo uma micro-massagem, tendo como consequência aumento do metabolismo celular e quebra do FEG. Entre as ações e efeitos importantes encontra-se a melhora da circulação, do edema, síntese de fibroblastos e fibras colágenas; orientação das fibras colágenas.
De acordo com alguns estudos, observa-se que o gel é o meio que melhor transmite a onda ultrassônica, sendo, portanto, o agente de acoplamento de US mais indicado.

TESTES FUNCIONAIS

PROPORCIONA REFERÊNCIA PARA AMPLITUDE DE MOVIMENTOS, FORÇA E ARCOS DOLOROSOS.



  • Bloqueio articular: somente na articulação
  • Amplitude ativa de movimento: observar o grau
  • Contra indicações para realização de testes: presença de locais com fraturas de tecidos moles recém reparados.
OBS: esperar 10 ou 15 dias para melhorar o edema.

Descrição
Os Testes Funcionais são fundamentais para o entendimento e para a compreensão das condições cinesiológicas Funcionais do paciente ou do avaliado. Estes Testes servem para serem utilizados nas avaliações clínicas e consultoria especializada como os casos de: laudos cinesiológico-funcional,perícia judicial e assistência técnica judicial. Dentro do contexto pericial, a distinta definição e orientação quanto aos Testes Ortopédicos e Testes Funcionais são ainda mais importantes, pois a compreensão e entendimento dos Testes Ortopédicos e principalmente a clareza dos resultados tem que estar muito bem lapidados pelo fisioterapeuta, para não ocorrer o risco do erro. Erro este que dentro do campo pericial é fatal, pois pode trazer grandes consequências para o profissional e principalmente para a nossa profissão.  (fonte:
http://www.ciadoslivros.com.br/testes-ortopedicos-funcionais-para-fisioterapia-p541117/



A INSPEÇÃO (MTA)



  • A inspeção tem o ínicio tão logo o paciente entra na sala
  • Observar marcha e postura
  • Avaliar qualquer deformidade macroscópica ou lesão evidente
  • Sinais de fratura de luxação
  • Inchaço
  • Simetria bilateral
  • Mudança da cor (equimose/roxeado)
  • Infecção



MTA- FICHA DE AVALIAÇAO

Anamnese
  • identificação do paciente
  • idade
  • sexo
  • estado civil
  • nacionalidade
  • religião
  • escolaridade
  • profissão

QUEIXA PRINCIPAL: escrever e analisar o que o paciente descrever


Historia da moléstia atual: formulação de perguntas
  1. Localização da dor (aguda ou crônica)
  2. Determinar o mecanismo da lesão e inicio dos sintomas
  3. Determinar som ou sensação associada ao momento da lesão
  4. Macro traumatismo (acidente traumático) ou micro traumatismo ( trauma causado devido a rotina de trabalho)
  5. Descrição  dos sintomas (característica e intensidade)
  6. Considerações sobre provocação ou abrandamento da dor
  7. Sequência temporal dos sintomas, ritmo e período
  8. Sintomas associados

HISTÓRIA PROGRESSA

  1. Doenças comuns da infância
  2. Procedimentos cirúrgicos e internações
  3. Medicamentos, alergias
  4. Lesões prévias relevantes nos segmentos envolvidos e não envolvidos
  5. Traumatismos

HISTÓRIA FAMÍLIAR
  • Colher informações referentes a doenças como diabetes, hipertensão, neoplasias cardiopatias, doenças mentais, alcoolismo entre outros.

 PERFIL SOCIAL E FISIOLÓGICO
  • Nível educacional
  • História ocupacional
  • Estrutura e suporte familiar
  • Hábitos, dieta e exercícios, fumo, álcool, uso de drogas etc.
  • Problemas e hábitos de vida

MTA EM FISIOTERAPIA

Bom, amanhã é dia de provinha de MTA então enquanto estudo vou expor aqui um pouco mais sobre Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia.

Introdução:

É uma compreensão apropriada da estrutura e funções do corpo. Inclui a relação entre essas partes na produção dos movimentos normais/biomecânica.

Em caso de lesão:
  • movimentos anormais, pato mecânica
  • são movimentos e forças anormais produzidos pelo corpo, ocorrentes secundariamente a algum traumatismo.
Pré-requisitos para avaliação:
  • adotar um modelo padronizado de avaliação
  • buscar sempre conduzir avaliação sistematicamente
  • obter eficiência e consistência nos procedimentos e métodos utilizados.
Habilidade de avaliação física:

-inspeção: processo de observação
-técnicas: inspeção completa e sistêmica de cada parte do corpo

Inspecionar cada área como:
-tamanho
-forma
-cor e simetria
-posição e presença de qualquer anormalidade

Pessoal, é muito importante comparar cada área com a mesma área do lado oposto do corpo.


PALPAÇÃO:
Avaliações com o uso do sentido do tato

-resistência
-elasticidade
-aspereza
-textura
-mobilidade
-temperatura

Inauguração

Olá galera, este é o mais novo blog relacionado à Fisioterapia e saúde.
Estou de volta ao mundo dos blogs desta vez pra falar sobre o amor da minha vida, a profissão que escolhi.
Pra quem não me conhece, meu nome é Maysa Martini, 21 anos, paulista e estudante do 3º ano no curso de Fisioterapia (5º período).
Irei me empenhar ao máximo para agradar a todos que visitarem minha página, sobretudo profissionais e universitários na área da saúde.

Sejam muito bem vindos!!